domingo, 23 de maio de 2010
Durante nossas vidas sempre perdemos e ganhamos algo, seja de cunho material ou não. Perdemos muitas vezes "amigos", pessoas que estimamos muito, paixões, sentimentos, entre tantas outras coisas. E isso nos abala. É como se um grande vento tentasse arrastar uma casa, com toda sua fúria para jogá-la longe, bem distante. Surge um vazio, derivado da perda, pois é como estivéssemos adaptados, criado raízes sobre o "algo perdido". Dói e... como! Não é fácil se readaptar, contudo à medida que o tempo passa, adentramos em outros caminhos, passamos a perceber que se perdemos algo, talvez ele nunca tenha sido, de fato, nosso! Temos a mania de depositar eternidade naquilo que não o é. Pois bem... é por isso que acredito no "que seja eterno enquanto dure", porque mesmo a "eternidade" tem seu fim.
- (in)felizmente, cabe a nós, construtores dos nossos caminhos, desfrutar da plenitude do viver, tendo a convicção de que o que é nosso não se perde assim, facilmente. Mesmo com a fúria do vento, pode até abalar, mas não vai desmoronar...
Se um dia perdemos... é porque nunca foi nosso.
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